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domingo, 26 de agosto de 2018
sábado, 25 de agosto de 2018
MARILYN MONROE EM PSICOGRAFIA DE CHICO XAVIER - PARTE 05
ENCONTRO EM HOLLYWOOD
PARTE 05 DE 05
- Ser-lhe-á possível explicar-nos porque terá experimentado essa agudeza de percepção, justamente
no instante em que a morte, de modo comum, traz anestesia e repouso?
- Efetivamente, não tive a intenção de fugir da
existência, mas, no fundo, estava incursa ao suicídio indireto. Malbaratara
minhas forças, em nome da arte, entregara-me a excessos que me arrasaram as
oportunidades de elevação... Ultimamente, fui informada por amigos daqui de que
não me foi possível descansar, após a desencarnação, enquanto não me
desvencilhei da influência perniciosa de Espíritos vampirizadores a cujos
propósitos eu aderira, por falta de discernimento quanto às leis que regem o equilíbrio
da alma.
- Compreendo que dispõe agora de valiosos conhecimentos, em torno da obsessão...
- Sim, creio hoje que a obsessão, entre as
criaturas humana, é um flagelo muito pior que o câncer. Peçamos a Deus que a
ciência no mundo se decida a estudar-lhe os problemas e resolvê-los...
A
entrevistada mostrava sinais de fadiga e, pelos olhos da enfermeira que lhe
guardava a cabeça no regaço amigo, percebi que não me cabia avançar.
- Miss Monroe – concluí -, foi um prazer para mim
este encontro em Hollywood. Podemos, acaso, saber quais são, na atualidade, os
seus planos para o futuro?
Ela emitiu novo
sorriso, em que se misturavam a tristeza e a esperança, manteve silêncio por alguns instantes e afirmou:
-Na condição de doente, primeiro, quero
melhorar-me... Em seguida, como aluna no
educandário da vida, preciso repetir as lições e
provas em que fali... Por agora, não devo e nem posso ter outro objetivo que não seja
reencarnar, lutar, sofrer e reaprender...
Pronunciei algumas frases curtas de agradecimento e
despedida e ela agitou a pequenina mão num gesto de adeus. Logo após, alinharei
estas notas, à guisa de reportagem, a fim de pensar nas bênçãos do Espiritismo
Evangélico e na necessidade da sua divulgação.
sexta-feira, 24 de agosto de 2018
MARILYN MONROE EM PSICOGRAFIA DE CHICO XAVIER - PARTE 04
ENCONTRO EM HOLLYWOOD
PARTE 04 DE 05
- Ser-lhe-ia possível clarear um pouco mais este assunto?
- Não tenho expressões para falar sobre isso com o
esclarecimento necessário; no entanto, proponho-me a afirmar que o sexo é uma
espécie de caminho sublime para a manifestação do amor criativo, no campo das
formas físicas e na esfera das obras espirituais, e, se não for respeitado por
uma sensata administração dos valores de que se constitui, vem a ser
naturalmente tumultuado pelas inteligências animalizadas que ainda se encontram
nos níveis mais baixos da evolução.
- Miss
Monroe – considerei, encantado, em lhe ouvindo os conceitos -, devo asseverar-lhe, não
sem profunda estima por sua pessoa, que o suicídio não lhe alterou a lucidez.
- A tese do suicídio não é verdadeira como foi
comentada – acentuou ela sorrindo. – Os vivos falam acerca dos mortos o que
lhes vem à cabeça, sem que os mortos lhes possam dar a resposta devida,
ignorando que eles mesmo, os vivos, se encontrarão, mais tarde, diante desse
mesmo problema... A desencarnação me alcançou através de tremendo processo
obsessivo. Em verdade, na época, me achava sob profunda depressão. Desde menina,
sofri altos e baixos, em matéria de sentimento, por não saber governar a minha liberdade...
Depois de noites horríveis, nas quais me sentia desvairar, por falta de orientação
e de fé, ingeri, quase semi-inconsciente, os elementos mortíferos que me expulsaram
do corpo, na suposição de que tomava uma simples dose de pílulas mensageiras do
sono...
-
Conseguiu dormir na grande transição?
- De modo algum. Quando minha governanta bateu à
porta do quarto, inquieta ao ver a luz acesa, acordei às súbitas da sonolência
a que me confiara, sentindo-me duas pessoas a um só tempo... Gritei apavorada,
sem saber, de imediato, identifica-me, porque lograva mover-me e falar, ao lado
daquela outra forma, a vestimenta carnal que eu largara... Infelizmente para
mim, o aposento abrigava alguns malfeitores desencarnados que, mais tarde, vim
a saber, me dilapidavam as energias. Acompanhei, com indescritível angústia, o
que se seguiu com o meu corpo inerme; entretanto, isso faz parte de um capítulo
do meu sofrimento que lhe peço permissão para não relembrar...
quinta-feira, 23 de agosto de 2018
MARILYN MONROE EM PSICOGRAFIA DE CHICO XAVIER - PARTE 03
ENCONTRO EM HOLLYWOOD
PARTE 03 DE 05
- Mas fale mesmo assim...
- Bem, diga então às mulheres que não se iludam a
respeito de beleza e fortuna, emancipação e sucesso... Isso dá popularidade e a
popularidade é um trapézio no qual raras criaturas conseguem dar espetáculos de
grandeza moral, incessantemente, no circo do cotidiano.
- Admite,
desse modo, que a mulher deve permanecer no lar, de maneira exclusiva?
- Não tanto. O lar é uma instituição que pertence à
responsabilidade tanto da mulher quanto do homem. Quero dizer que a mulher
lutou durante séculos para obter a liberdade... Agora que a possui nas nações
progressistas, é necessário aprender a controlá-la. A liberdade é um bem que
reclama senso de administração, como acontece ao poder, ao dinheiro, à
inteligência...
Pensei
alguns momentos na fama daquela jovem que se apresentara à Terra inteira, dali
mesmo, em Hollywood, e ajuntei:
- Miss
Monroe, quando se refere à liberdade da mulher, você quer mencionar a liberdade
do sexo?
- Especialmente.
- Porquê?
- Especialmente.
- Porquê?
- Concorrendo sem qualquer obstáculo ao trabalho do
homem, a mulher, de modo geral, se julga com direito a qualquer tipo de
experiência e, com isso, na maioria das vezes, compromete as bases da vida.
Agora que regressei à Espiritualidade, compreendo que a reencarnação é uma
escola com muita dificuldade de funcionar para o bem, toda vez que a mulher
foge à obrigação de amar, nos filhos, a edificação moral a que é chamada.
- Deseja dizer que o sexo...
- Pode ser comparado à porta da vida terrestre, canal de renascimento
e renovação,
capaz de ser guiado para a luz ou para as trevas,
conforme o rumo que se lhe dê.
quarta-feira, 22 de agosto de 2018
MARILYN MONROE EM PSICOGRAFIA DE CHICO XAVIER - PARTE 02
ENCONTRO EM HOLLYWOOD
PARTE 02 DE 05
-Como?
O amigo indicou frondoso olmo chinês, cuja galharia compõe esmeraldino refúgio no largo recinto, e falou:
O amigo indicou frondoso olmo chinês, cuja galharia compõe esmeraldino refúgio no largo recinto, e falou:
- Ei-la que descansa, decerto em visita de
reconforto e reminiscência...
A poucos passos de nós, uma jovem desencarnada, mas
ainda evidentemente enferma, repousava a cabeleira loura no colo de simpática
senhora que a tutelava. Marilyn Monroe, pois era ela, exibia a face desfigurada
e os olhos tristes. Informados de que nos seria lícito abordá-la, para alguns momentos de conversa, aproximando-nos,
respeitosos.
Clinton fez a apresentação e aduzi:
- Sou um amigo do Brasil que deseja ouvi-la.
- Um brasileiro a procurar-me, depois da morte?
- Sou um amigo do Brasil que deseja ouvi-la.
- Um brasileiro a procurar-me, depois da morte?
- Sim, e
porque não? – acrescentei – a sua experiência pessoal interessa a milhões de
pessoas
no mundo inteiro...
E o diálogo prosseguiu:
- Uma experiência fracassada...
- Uma lição talvez.
- Em que lhe poderia ser útil?
- A sua vida influenciou muitas vidas e estimaríamos receber ainda que fosse um pequeno recado de sua parte para aqueles que lhe admiraram os filmes e que lhe recordam no mundo a presença marcante...
- Quem gostaria de acolher um grito de dor?
- A dor instrui...
- Uma experiência fracassada...
- Uma lição talvez.
- Em que lhe poderia ser útil?
- A sua vida influenciou muitas vidas e estimaríamos receber ainda que fosse um pequeno recado de sua parte para aqueles que lhe admiraram os filmes e que lhe recordam no mundo a presença marcante...
- Quem gostaria de acolher um grito de dor?
- A dor instrui...
- Fui mulher
como tantas outras e não tive tempo e nem disposição para cogitar de filosofia.
CONTINUA AMANHÃ
terça-feira, 21 de agosto de 2018
MARILYN MONROE EM PSICOGRAFIA DE CHICO XAVIER - PARTE 01
ENCONTRO EM HOLLYWOOD
PARTE 01 DE 05
Caminhávamos, alguns amigos, admirando a paisagem
do Wilshire Boulevard, em Hollywood, quando fizemos parada, ante a serenidade
do Memoriam Park Cemetery, entre o nosso caminho e os jardins de Glendon
Avenue.
A formosa mansão dos mortos mostrava grande movimentação
de Espíritos libertos da
experiência física, e
estranhos.
Tudo, no interior, tranquilidade e alegria.
Os túmulos simples pareciam monumentos erguidos à
paz, induzindo à oração. Entre as árvores que a primavera pintura de verde
novo, numerosas entidades iam e vinham, muitas delas escoradas umas nas outras,
à feição de convalescentes, sustentadas por enfermeiros em pátio de hospital
agradável e extenso.
Numa esquina que se alteava com o terreno, duas
laranjeiras ornamentais guardavam oacesso para o interior de pequena construção
que hospeda as cinzas de muitas personalidades que demandaram o Além, sob o
apreço do mundo. A um canto, li a inscrição: =Marilyn Monroe – 1926-1962=.
Surpreendido, perguntei a Clinton, um dos amigos que nos acompanhavam:
- Estão aqui os restos de Marilyn, a estrela do
cinema, cuja história chegou até mesmo ao conhecimento de nós outros, os
desencarnados de longo tempo no Mundo Espiritual?
- Sim – respondeu ele, e acentuou com expressão
significativa: - não se detenha, porém, a tatear-lhe a legenda mortuária... Ela
está viva e você pode encontrá-la. Aqui e agora...CONTINUA AMANHÃ
segunda-feira, 20 de agosto de 2018
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