ENCONTRO EM HOLLYWOOD
PARTE 03 DE 05
- Mas fale mesmo assim...
- Bem, diga então às mulheres que não se iludam a
respeito de beleza e fortuna, emancipação e sucesso... Isso dá popularidade e a
popularidade é um trapézio no qual raras criaturas conseguem dar espetáculos de
grandeza moral, incessantemente, no circo do cotidiano.
- Admite,
desse modo, que a mulher deve permanecer no lar, de maneira exclusiva?
- Não tanto. O lar é uma instituição que pertence à
responsabilidade tanto da mulher quanto do homem. Quero dizer que a mulher
lutou durante séculos para obter a liberdade... Agora que a possui nas nações
progressistas, é necessário aprender a controlá-la. A liberdade é um bem que
reclama senso de administração, como acontece ao poder, ao dinheiro, à
inteligência...
Pensei
alguns momentos na fama daquela jovem que se apresentara à Terra inteira, dali
mesmo, em Hollywood, e ajuntei:
- Miss
Monroe, quando se refere à liberdade da mulher, você quer mencionar a liberdade
do sexo?
- Especialmente.
- Porquê?
- Especialmente.
- Porquê?
- Concorrendo sem qualquer obstáculo ao trabalho do
homem, a mulher, de modo geral, se julga com direito a qualquer tipo de
experiência e, com isso, na maioria das vezes, compromete as bases da vida.
Agora que regressei à Espiritualidade, compreendo que a reencarnação é uma
escola com muita dificuldade de funcionar para o bem, toda vez que a mulher
foge à obrigação de amar, nos filhos, a edificação moral a que é chamada.
- Deseja dizer que o sexo...
- Pode ser comparado à porta da vida terrestre, canal de renascimento
e renovação,
capaz de ser guiado para a luz ou para as trevas,
conforme o rumo que se lhe dê.
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